Dos laços que nos unem,
O emaranhado do cabelo,
E os olhos expressivos que acompanham os meus passos de
longe.
O leite que me alimentou e o colo que afasta os medos de
monstro.
Ainda sinto os embalos dos seus braços e aquela musica de
ninar não saiu da minha cabeça até hoje.
Conte outra história,
Vamos dançar na cozinha,
Diga que vou ter rugas de tanta preocupação.
Me faça rir da piada que você conta a vinte e poucos anos.
Do apego, que não é apego, porque apego não é amor.
E do nosso amor a gente é quem sabe.
Serei sua eterna garotinha, a índia chorona, birrenta e
indecisa.
E você será sempre
a mulher com quem eu quero me parecer.
Louvado seja Deus por sua vida.
Eu te amo, feliz nove de outubro!